Durante a 67a.Expofeira de Alegrete, realizada pelo Sindicato Rural de Alegrete, fui convidado peo CREA-Inspetoria de Alegrete, a ministrar palestra sobre a NR 31. Esperava que o público fosse de somente colegas e produtores rurais. Mas havia 5 produtores somente e um número expressivo de estudantes da Unipampa,a maioria estudante de Engenharia Elétrica, já que o palestrante que me sucederia era da área e falaria sobre a NR 10, de interesse dessa platéia. Entendo que os produtores estavam semeando suas áreas, mas com um assunto tão interessante, não por minha causa ou abordagem, mas realmente de interesse da classe produtora, esperava uma maior participação. E ainda por ter a Associação dos Arrozeiros de Alegrete como co-promotora. Infelizmente nossos produtores não se profissionalizaram, o que é uma lástima. E pagarão caro por isso, na medida em que a desinformação fará com que a fiscalização se torne arrecadadora.
No Sábado, a convite da Associação dos Arrozeiros de Alegrete, participei de um programa de rádio (das 12 às 13 horas), exatamente para comentar a NR 31 e os cursos que ministro nessa área.
Obtive como resposta desse programa muitos elogios, e uma reclamação.
Creio que o produtor reclamante, está desestimulado e míope, uma vez que parece que fui eu o elaborador dessa norma. Esqueceu que a tendência em nosso país é que haja uma profissionalização das atividades, e que a segurança no trabalho deve ser assunto da maior importância a seu empreendimento rural, até para protegê-lo de um possível sinistro. Mas sempre o culpado do seu insucesso é o governo, são as leis, é o mercado, enfim, os outros...
Mas os elogios compensam qualquer desgosto, e nos dá satisfação em continuar levando tecnologia e informação à toda classe rural.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Agenda Final de 2009
05-06/outubro - AAA - Alegrete - NR 31 - 16 treinados
08/outubro - Revisão COOPLANTIO - Uruguaiana - IN33
09-11/outubro - Congresso da Ordem De Molay - Santa Rosa
12/outubro - Dia do Engenheiro Agrônomo
25/outubro - Porto Alegre - RS - Engenharia de Segurança do Trabalho - confirmado
27/outubro - Agropecuária Sobradinho - Maçambará-RS - Consultoria IN 33
27/novembro - Pilecco Nobre - Alegrete - Consultoria Certificação - IN 33
05-11/dezembro - NR 31 - Santo Augusto
12/dezembro - Porto Alegre
19-27/dezembro - Buenos Aires - AR
31/dezembro - Jardim Atlântico - Confraternização Universal
08/outubro - Revisão COOPLANTIO - Uruguaiana - IN33
09-11/outubro - Congresso da Ordem De Molay - Santa Rosa
12/outubro - Dia do Engenheiro Agrônomo
25/outubro - Porto Alegre - RS - Engenharia de Segurança do Trabalho - confirmado
27/outubro - Agropecuária Sobradinho - Maçambará-RS - Consultoria IN 33
27/novembro - Pilecco Nobre - Alegrete - Consultoria Certificação - IN 33
05-11/dezembro - NR 31 - Santo Augusto
12/dezembro - Porto Alegre
19-27/dezembro - Buenos Aires - AR
31/dezembro - Jardim Atlântico - Confraternização Universal
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Certificação de UA´s.
O MAPA e a Conab não prorrogaram a data limite para que todas empresas estejam com o Certificado de Qualidade. Todas PJ´s devem estar Certificadas com o mínimo de qualidade na prestação de serviços no setor de armazenagem de grãos até 31/12/2009.
Padronização de processos, treinamento de pessoal e equipamentos exigíveis, são os mínimos necessários para se alcançar qualidade.
Na minha experiência de Consultor na área de secagem/armazenagem resumiria tudo isso que a Certificação exige, em duas palavras: Limpeza e Organização.
Poderia dizer que capricho entraria muito bem nesse time.
Lembremos que estamos lidando numa Unidade com alimentos, ainda que grãos. Se tornarão alimentos assim que processados. E como tal, merecem todo nosso respeito.
Você já se alimentou hoje?
Agradeça a um PRODUTOR RURAL...e a um ARMAZENADOR!
Padronização de processos, treinamento de pessoal e equipamentos exigíveis, são os mínimos necessários para se alcançar qualidade.
Na minha experiência de Consultor na área de secagem/armazenagem resumiria tudo isso que a Certificação exige, em duas palavras: Limpeza e Organização.
Poderia dizer que capricho entraria muito bem nesse time.
Lembremos que estamos lidando numa Unidade com alimentos, ainda que grãos. Se tornarão alimentos assim que processados. E como tal, merecem todo nosso respeito.
Você já se alimentou hoje?
Agradeça a um PRODUTOR RURAL...e a um ARMAZENADOR!
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Confirmada Certificação para 31/dez/2009
Produtores, está confirmada a exigência da Certificação de Unidades Armazenadoras (PJ) para 31 de dezembro do corrente ano.
Como já disse neste espaço, o tempo corre...
Nós brasileiros temos a triste tendência de postergar as coisas, achando que sempre há um "jeitinho brasileiro" que possa nos ajudar. Mas o MAPA foi sério neste caso, não abrindo mão do prazo pré-estabelecido, uma vez que já havia prorrogado uma vez o prazo para todas as unidades estarem certificadas.
Tenho atendido clientes e acredito que esse processo está mudando a visão das empresas para melhor. Estamos conseguindo PROFISSIONALIZAR os serviços a serem prestado por essas empresas. Um serviço com QUALIDADE é muito mais fácil de ser vendido.
Pensem nisso... e depois me cobrem resultados!
Boa semana.
Como já disse neste espaço, o tempo corre...
Nós brasileiros temos a triste tendência de postergar as coisas, achando que sempre há um "jeitinho brasileiro" que possa nos ajudar. Mas o MAPA foi sério neste caso, não abrindo mão do prazo pré-estabelecido, uma vez que já havia prorrogado uma vez o prazo para todas as unidades estarem certificadas.
Tenho atendido clientes e acredito que esse processo está mudando a visão das empresas para melhor. Estamos conseguindo PROFISSIONALIZAR os serviços a serem prestado por essas empresas. Um serviço com QUALIDADE é muito mais fácil de ser vendido.
Pensem nisso... e depois me cobrem resultados!
Boa semana.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Reserva Legal
Devido a importância do assunto, transcrevo um artigo do Deputado Federal Luis Carlos Heinze, que entendo sintetizar meu pensamento a respeito do assunto.
Muito interessante. Boa Leitura.
Reserva legal: a insustentabilidade econômica
e social do setor produtivo
* Luis Carlos Heinze
A pretendida e descabida ampliação das áreas de proteção permanentes (APPs), caminho que o país pretende percorrer, é a contramão da realidade financeira internacional e terá como consequência inevitável a insustentabilidade econômica e social do setor produtivo primário brasileiro. Os números que irei disponibilizar aqui são alarmantes, para não dizer trágicos. Indicam claramente a ruína do agronegócio brasileiro, com gravíssimas consequências para toda a economia do país. Chamo a atenção para o perigo que está rondando o Brasil neste exato momento.
O caso específico do Rio Grande do Sul, que tem uma área de 28,2 milhões de hectares, corre o risco de perder 20% dela, como é o desejo de ONGs internacionais que tentam forçar o governo brasileiro a ceder às suas exigências. O caos que se avizinha vai atingir em cheio a lavoura de fumo, que tem hoje 95 mil produtores envolvidos. Seguramente, 60% deles deixarão de plantar, pois estão em área de declividade de até 45 graus. Pior ainda ocorrerá com produtores de videira e de alho, com 80% deles sendo obrigados a abandonar as plantações. Vai acontecer o mesmo com a lavoura de arroz em várzea, uma atividade que congrega cerca de 15 mil produtores e a metade será inevitavelmente atingida pelas medidas que se pretende adotar.
Haverá também uma redução drástica de aviários e pocilgas de, aproximadamente, 30% a 40%, pois eles estão situados em áreas de declividade ou de preservação permanente. As lavouras de soja e de milho também serão reduzidas em aproximadamente 30%. Serão 788 mil gaúchos desempregados e mais de 100 mil propriedades rurais que vão deixar de produzir.
A economia brasileira será terrivelmente abalada. Imaginemos da porteira para dentro, o grande prejuízo que aguarda o produtor rural. Agora, se olharmos da porteira para fora, vamos de encontro à saúde financeira do país, pois o setor agropecuário é – comprovadamente – o grande responsável pelo saldo da balança comercial brasileira e um dos setores que mais gera empregos. Para se ter uma idéia, a cada posto de trabalho aberto no campo, outros dois são criados na cidade.
Não há na lei que define as áreas de proteção permanente nada em consoante com a modernidade, não passando de um “abuso ambientalista”, patrocinado por ONGs radicais e carecendo de um estudo técnico e científico mais profundo.
O fato é que precisamos manter as áreas já consolidadas e uma política séria e responsável que não venha a se curvar diante de uma simples pressão de ONGs internacionais, que insistem em adotar no Brasil as restrições que não querem em seus países de origem. Se a nação brasileira dobrar seus joelhos diante destas ONGs será o maior retrocesso econômico e social da história do país. Retrocesso que não tem nem amparo legal, se levarmos em conta o dispositivo do “direito adquirido”.
Só no Rio Grande do Sul a perda de área produtiva chegará a 5,6 milhões de hectares, caso tenha que entregar 20% de seu território. Não será preciso nem uma calculadora para contabilizarmos o tamanho do custo ao produtor. Considerando o preço médio do hectare a R$ 5 mil, o prejuízo totalizaria R$ 28 bilhões. Se o acham incomensurável, então acrescentem a ele as despesas com georeferenciamento, agrônomos, averbação nos cartórios de registro e com o próprio restabelecimento das florestas, pois além de entregar suas terras o proprietário rural terá ainda de cercar e plantar árvores. Um valor que elevaria a despesa em mais R$ 10 bilhões, totalizando a incrível cifra de R$ 38 bilhões.
Aí, surgem uma constatação e uma indagação: O produtor rural já é penalizado historicamente com a falta de políticas consistentes e ele não terá como arcar com mais um prejuízo. Então, quem deveria pagar? No nosso entendimento, se prevalecer a reserva legal, o custo tem de ficar com a União. Afinal, é ela que está aceitando as exigências impostas por segmentos estrangeiros, mesmo ciente do imenso prejuízo que causará à economia nacional. O que não pode acontecer é o produtor ser obrigado a pagar pelo problema que foi criado por outros. É uma questão de justiça, independente do tamanho da propriedade.
Se o estado entender que não pode indenizar, que transfira a conta para as ONGs como WWF ou Greenpeace. É o mais lógico, pois se elas querem transformar o Brasil na maior floresta do mundo, então que paguem por isso. Dinheiro elas tem. Basta verificar o número de veículos que compram exclusivamente para fiscalizar os agricultores brasileiros. É preciso deixar claro que APPs e reserva legal tem custos. Aliás, custos altíssimos. Não é brincadeira ambiental. É coisa séria, com danosos reflexos na economia nacional, que não tem a mínima importância para as ONGs, todas estrangeiras, que não exigiram em seus países o que querem impor por aqui.
O produtor já pagou o que tinha de pagar. No Rio Grande do Sul, 3,9 milhões de hectares são de APPs, mas agora querem mais 20% para proteção ambiental. Um absurdo sem tamanho e totalmente fora do contexto mundial contemporâneo. Não se pode tratar uma questão importante, séria e delicada como esta com embasamento meramente “ambientalóide”. É urgente que se faça um estudo econômico ecológico, planejado por cientistas e universidades conceituadas e não por ONGs.
A ordem mundial é reduzir custos de produção. No Brasil, querem aumentar os custos para o produtor que já paga o óleo diesel mais caro do mundo e que tem uma carga tributária elevadíssima, chegando a 50%, entre impostos estaduais e federal. Os absurdos ficam ainda mais nítidos quando observamos, de um lado, os números ostentados pelo setor rural, sempre deficitários, e, do outro, com os da Petrobrás, que fechou 2008 com um lucro de R$ 34 bilhões. Lucratividade que está diretamente ligada ao setor primário, que encheu os cofres da empresa, ao ser obrigado a comprar o óleo diesel com o preço mais elevado do planeta.
Além disso, aqui no Brasil também estão os defensivos agrícolas mais caros do mundo. Se pegarmos uma planilha de custos da produção agrícola vamos encontrar inúmeros itens para penalizar o produtor. É preciso entender que os Estados Unidos, por exemplo, cultivam mais de 200 milhões de hectares, enquanto o Brasil só cultiva 60 milhões de hectares. Na safra passada, os americanos gastaram US$ 6,8 bilhões com defensivos, enquanto por aqui, com 1/3 de área, foram gastos US$ 7,1 bilhões. A diferença é simples: lá existe uma política agrícola séria, que está conseguindo promover o desenvolvimento do setor.
No Brasil gasta-se muito mais para produzir e no momento em que se busca o crédito oficial, sonhando com um juro mais baixo, esbarra-se na porta dos bancos. Os poucos que conseguem entrar são obrigados a contratar consórcios, seguros, títulos de capitalização, fazendo com que o índice dobre. Não há, na prática, juro baixo para o negócio rural.
Nos anos 70 e 80 o Brasil tinha uma carga tributária de 20% e hoje ultrapassa 36%. Todo mundo reclama, mas ninguém tem mais razão para lamentar do que o produtor e o consumidor, que são os dois segmentos que pagam os tributos. O agricultor sente na pele quando precisa comprar máquinas e implementos agrícolas que são fabricados por indústrias instaladas no Brasil. Nos países do Mercosul os mesmos equipamentos chegam a ser comercializados pela metade do preço praticado por aqui. Tudo por causa de nossa altíssima carga tributária. Notem que eu disse: “máquinas agrícolas”, que só interessam ao homem do campo, a quem produz o alimento essencial a vida na terra. Não bastasse, é impossível pensar em lucro, quando pagamos as obrigações sociais em o dobro quando se compara a um uruguaio, por exemplo.
Agora ainda querem jogar nas costas de quem produz, gera empregos e riquezas na cidade a obrigação da fazer a preservação em sua propriedade. Querer que o agricultor pague para trabalhar é impossível. Como toda atividade econômica, ela existe para gerar lucros, sem o que irá à falência. O fracasso do setor produtivo primário, no entanto, é sinônimo de fome e de miséria. E nesse momento é importante lembrar as palavras do ex-presidente Getúlio Vargas, em cujo governo teve início uma política agrícola que persistiu nos anos 50, passando pelos militares, até 1980. Getúlio disse que “O poder público deve compenetrar-se de que é seu dever elementar assistir as fontes de produção. Não se pode baratear a vida sem aumentar a produção, sem amparar o produtor. Onde está o interesse do produtor está o interesse do Brasil”.
É profundamente lamentável que os governos atuais não pensem mais assim. A mudança de raciocínio só fez a dívida do produtor aumentar, enquanto ele só faz aumentar o dinheiro do próprio governo que o prejudica. O presidente Lula acha chique emprestar dinheiro para o Fundo Monetário Internacional e até perdoa as dívidas do Equador, Bolívia e do Uruguai. O dinheiro que Lula está emprestando é do suor dos agricultores brasileiros. Vem da incansável luta de uma classe constituída de autênticos heróis, capazes até de abarrotar os cofres do governo de dinheiro, suficiente até para emprestar ao FMI, enquanto vê seu próprio patrimônio se perder na escuridão da insensatez governamental.
No momento em que países do mundo inteiro tentam se unir para combater o desemprego e a fome aqui no Brasil, inspirado pelo discurso “ambientalóide” de ONGs estrangeiras, o governo pode estar promovendo o desemprego de 20% a 40% dos brasileiros nos próximos anos, caso seja mantida a obrigação do produtor rural averbar 20% das suas propriedades para reserva legal. Pense nisso.
Luis Carlos Heinze é engenheiro agrônomo, produtor rural e deputado federal pelo Partido Progressista (PP) do RS
________________________________________
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E-mail: claru@terra.com.br
Estamos no Twitter: www.twitter.com/deputadoheinze
Muito interessante. Boa Leitura.
Reserva legal: a insustentabilidade econômica
e social do setor produtivo
* Luis Carlos Heinze
A pretendida e descabida ampliação das áreas de proteção permanentes (APPs), caminho que o país pretende percorrer, é a contramão da realidade financeira internacional e terá como consequência inevitável a insustentabilidade econômica e social do setor produtivo primário brasileiro. Os números que irei disponibilizar aqui são alarmantes, para não dizer trágicos. Indicam claramente a ruína do agronegócio brasileiro, com gravíssimas consequências para toda a economia do país. Chamo a atenção para o perigo que está rondando o Brasil neste exato momento.
O caso específico do Rio Grande do Sul, que tem uma área de 28,2 milhões de hectares, corre o risco de perder 20% dela, como é o desejo de ONGs internacionais que tentam forçar o governo brasileiro a ceder às suas exigências. O caos que se avizinha vai atingir em cheio a lavoura de fumo, que tem hoje 95 mil produtores envolvidos. Seguramente, 60% deles deixarão de plantar, pois estão em área de declividade de até 45 graus. Pior ainda ocorrerá com produtores de videira e de alho, com 80% deles sendo obrigados a abandonar as plantações. Vai acontecer o mesmo com a lavoura de arroz em várzea, uma atividade que congrega cerca de 15 mil produtores e a metade será inevitavelmente atingida pelas medidas que se pretende adotar.
Haverá também uma redução drástica de aviários e pocilgas de, aproximadamente, 30% a 40%, pois eles estão situados em áreas de declividade ou de preservação permanente. As lavouras de soja e de milho também serão reduzidas em aproximadamente 30%. Serão 788 mil gaúchos desempregados e mais de 100 mil propriedades rurais que vão deixar de produzir.
A economia brasileira será terrivelmente abalada. Imaginemos da porteira para dentro, o grande prejuízo que aguarda o produtor rural. Agora, se olharmos da porteira para fora, vamos de encontro à saúde financeira do país, pois o setor agropecuário é – comprovadamente – o grande responsável pelo saldo da balança comercial brasileira e um dos setores que mais gera empregos. Para se ter uma idéia, a cada posto de trabalho aberto no campo, outros dois são criados na cidade.
Não há na lei que define as áreas de proteção permanente nada em consoante com a modernidade, não passando de um “abuso ambientalista”, patrocinado por ONGs radicais e carecendo de um estudo técnico e científico mais profundo.
O fato é que precisamos manter as áreas já consolidadas e uma política séria e responsável que não venha a se curvar diante de uma simples pressão de ONGs internacionais, que insistem em adotar no Brasil as restrições que não querem em seus países de origem. Se a nação brasileira dobrar seus joelhos diante destas ONGs será o maior retrocesso econômico e social da história do país. Retrocesso que não tem nem amparo legal, se levarmos em conta o dispositivo do “direito adquirido”.
Só no Rio Grande do Sul a perda de área produtiva chegará a 5,6 milhões de hectares, caso tenha que entregar 20% de seu território. Não será preciso nem uma calculadora para contabilizarmos o tamanho do custo ao produtor. Considerando o preço médio do hectare a R$ 5 mil, o prejuízo totalizaria R$ 28 bilhões. Se o acham incomensurável, então acrescentem a ele as despesas com georeferenciamento, agrônomos, averbação nos cartórios de registro e com o próprio restabelecimento das florestas, pois além de entregar suas terras o proprietário rural terá ainda de cercar e plantar árvores. Um valor que elevaria a despesa em mais R$ 10 bilhões, totalizando a incrível cifra de R$ 38 bilhões.
Aí, surgem uma constatação e uma indagação: O produtor rural já é penalizado historicamente com a falta de políticas consistentes e ele não terá como arcar com mais um prejuízo. Então, quem deveria pagar? No nosso entendimento, se prevalecer a reserva legal, o custo tem de ficar com a União. Afinal, é ela que está aceitando as exigências impostas por segmentos estrangeiros, mesmo ciente do imenso prejuízo que causará à economia nacional. O que não pode acontecer é o produtor ser obrigado a pagar pelo problema que foi criado por outros. É uma questão de justiça, independente do tamanho da propriedade.
Se o estado entender que não pode indenizar, que transfira a conta para as ONGs como WWF ou Greenpeace. É o mais lógico, pois se elas querem transformar o Brasil na maior floresta do mundo, então que paguem por isso. Dinheiro elas tem. Basta verificar o número de veículos que compram exclusivamente para fiscalizar os agricultores brasileiros. É preciso deixar claro que APPs e reserva legal tem custos. Aliás, custos altíssimos. Não é brincadeira ambiental. É coisa séria, com danosos reflexos na economia nacional, que não tem a mínima importância para as ONGs, todas estrangeiras, que não exigiram em seus países o que querem impor por aqui.
O produtor já pagou o que tinha de pagar. No Rio Grande do Sul, 3,9 milhões de hectares são de APPs, mas agora querem mais 20% para proteção ambiental. Um absurdo sem tamanho e totalmente fora do contexto mundial contemporâneo. Não se pode tratar uma questão importante, séria e delicada como esta com embasamento meramente “ambientalóide”. É urgente que se faça um estudo econômico ecológico, planejado por cientistas e universidades conceituadas e não por ONGs.
A ordem mundial é reduzir custos de produção. No Brasil, querem aumentar os custos para o produtor que já paga o óleo diesel mais caro do mundo e que tem uma carga tributária elevadíssima, chegando a 50%, entre impostos estaduais e federal. Os absurdos ficam ainda mais nítidos quando observamos, de um lado, os números ostentados pelo setor rural, sempre deficitários, e, do outro, com os da Petrobrás, que fechou 2008 com um lucro de R$ 34 bilhões. Lucratividade que está diretamente ligada ao setor primário, que encheu os cofres da empresa, ao ser obrigado a comprar o óleo diesel com o preço mais elevado do planeta.
Além disso, aqui no Brasil também estão os defensivos agrícolas mais caros do mundo. Se pegarmos uma planilha de custos da produção agrícola vamos encontrar inúmeros itens para penalizar o produtor. É preciso entender que os Estados Unidos, por exemplo, cultivam mais de 200 milhões de hectares, enquanto o Brasil só cultiva 60 milhões de hectares. Na safra passada, os americanos gastaram US$ 6,8 bilhões com defensivos, enquanto por aqui, com 1/3 de área, foram gastos US$ 7,1 bilhões. A diferença é simples: lá existe uma política agrícola séria, que está conseguindo promover o desenvolvimento do setor.
No Brasil gasta-se muito mais para produzir e no momento em que se busca o crédito oficial, sonhando com um juro mais baixo, esbarra-se na porta dos bancos. Os poucos que conseguem entrar são obrigados a contratar consórcios, seguros, títulos de capitalização, fazendo com que o índice dobre. Não há, na prática, juro baixo para o negócio rural.
Nos anos 70 e 80 o Brasil tinha uma carga tributária de 20% e hoje ultrapassa 36%. Todo mundo reclama, mas ninguém tem mais razão para lamentar do que o produtor e o consumidor, que são os dois segmentos que pagam os tributos. O agricultor sente na pele quando precisa comprar máquinas e implementos agrícolas que são fabricados por indústrias instaladas no Brasil. Nos países do Mercosul os mesmos equipamentos chegam a ser comercializados pela metade do preço praticado por aqui. Tudo por causa de nossa altíssima carga tributária. Notem que eu disse: “máquinas agrícolas”, que só interessam ao homem do campo, a quem produz o alimento essencial a vida na terra. Não bastasse, é impossível pensar em lucro, quando pagamos as obrigações sociais em o dobro quando se compara a um uruguaio, por exemplo.
Agora ainda querem jogar nas costas de quem produz, gera empregos e riquezas na cidade a obrigação da fazer a preservação em sua propriedade. Querer que o agricultor pague para trabalhar é impossível. Como toda atividade econômica, ela existe para gerar lucros, sem o que irá à falência. O fracasso do setor produtivo primário, no entanto, é sinônimo de fome e de miséria. E nesse momento é importante lembrar as palavras do ex-presidente Getúlio Vargas, em cujo governo teve início uma política agrícola que persistiu nos anos 50, passando pelos militares, até 1980. Getúlio disse que “O poder público deve compenetrar-se de que é seu dever elementar assistir as fontes de produção. Não se pode baratear a vida sem aumentar a produção, sem amparar o produtor. Onde está o interesse do produtor está o interesse do Brasil”.
É profundamente lamentável que os governos atuais não pensem mais assim. A mudança de raciocínio só fez a dívida do produtor aumentar, enquanto ele só faz aumentar o dinheiro do próprio governo que o prejudica. O presidente Lula acha chique emprestar dinheiro para o Fundo Monetário Internacional e até perdoa as dívidas do Equador, Bolívia e do Uruguai. O dinheiro que Lula está emprestando é do suor dos agricultores brasileiros. Vem da incansável luta de uma classe constituída de autênticos heróis, capazes até de abarrotar os cofres do governo de dinheiro, suficiente até para emprestar ao FMI, enquanto vê seu próprio patrimônio se perder na escuridão da insensatez governamental.
No momento em que países do mundo inteiro tentam se unir para combater o desemprego e a fome aqui no Brasil, inspirado pelo discurso “ambientalóide” de ONGs estrangeiras, o governo pode estar promovendo o desemprego de 20% a 40% dos brasileiros nos próximos anos, caso seja mantida a obrigação do produtor rural averbar 20% das suas propriedades para reserva legal. Pense nisso.
Luis Carlos Heinze é engenheiro agrônomo, produtor rural e deputado federal pelo Partido Progressista (PP) do RS
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domingo, 16 de agosto de 2009
Fotos Palermo 2009
Essa é a visão do povo argentino com relação ao setor primário, datado de 1866.
Pista Central de Julgamentos e Desfile de Campeões. Observem a arquitetura dos prédios do Parque.
domingo, 26 de julho de 2009
Palermo 2009
Amigos, tive a oportunidade de visitar pela primeira vez a famosa Feira Agropecuária de Palermo.
Para surpresa minha, é a 123°(a) edição dessa feira. A Argentina é decididamente a mais antiga produtora rural da América do Sul.
Fiquei impressionado com a pujança do setor. Tudo lindo e bem feito. Prédios antigos e muito bem conservados. Também é um local pequeno, dentro da cidade de Buenos Aires, no bairro Palermo. Nao sei precisar a área ocupada pelo parque de exposições, mas imagino ser algo em torno de 2-3 hectares (um quareirão) somente. Os pavilhões onde ficam os animais são todos climatizados, e tudo de uma limpeza ímpar. Também os maquinários e implementos ficam expostos dentro dos pavilhões. Alguma coisa está exposta na rua.
Há somente uma pista central, onde ocorrem os julgamentos, provas e premiações.
Também me chamou atenção que o estacionamento para carros, fica no subsolo. É, Buenos Aires é uma cidade grande, uma metrópole, e como tal tem seus incovenientes.
Nós, apesar de termos a Expointer em Esteio, ainda temos muito o que aprender com esse povo que aprendi a admirar. E eles também nos admiram, e querem trocar experiências conosco. Trabalho sério e comprometimento são elementos que não faltam a "los hermanos". E muita união em torno da causa rural... Isto sim nos falta!
Abraços e boa semana.
Para surpresa minha, é a 123°(a) edição dessa feira. A Argentina é decididamente a mais antiga produtora rural da América do Sul.
Fiquei impressionado com a pujança do setor. Tudo lindo e bem feito. Prédios antigos e muito bem conservados. Também é um local pequeno, dentro da cidade de Buenos Aires, no bairro Palermo. Nao sei precisar a área ocupada pelo parque de exposições, mas imagino ser algo em torno de 2-3 hectares (um quareirão) somente. Os pavilhões onde ficam os animais são todos climatizados, e tudo de uma limpeza ímpar. Também os maquinários e implementos ficam expostos dentro dos pavilhões. Alguma coisa está exposta na rua.
Há somente uma pista central, onde ocorrem os julgamentos, provas e premiações.
Também me chamou atenção que o estacionamento para carros, fica no subsolo. É, Buenos Aires é uma cidade grande, uma metrópole, e como tal tem seus incovenientes.
Nós, apesar de termos a Expointer em Esteio, ainda temos muito o que aprender com esse povo que aprendi a admirar. E eles também nos admiram, e querem trocar experiências conosco. Trabalho sério e comprometimento são elementos que não faltam a "los hermanos". E muita união em torno da causa rural... Isto sim nos falta!
Abraços e boa semana.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Prazos da certificacao
Desculpem a escrita, pois escrevo direto de Buenos Aires, onde o PC que digito, nao possui alguns dos caracteres de português, daí nao ter o "til" no texto, nem o "c cedilhado".
Apesar da crise mundial, esta é uma cidade "mui rica" como eles dizem. E terei o privilégio de visitar a famosa Feira de Palermo. Tenho acompanhado também o canal rural, onde pude presenciar o verdadeiro profissionalismo com que os produtores rurais daqui tratam dos assuntos rurais.
Gostaria que nossos clientes aí do Brasil também pensassem em seus negócios de forma mais profissinal, principalmente no que diz respeito à Certificacao das Unidades Armazenadoras, já que o tempo é exíguo. Já estamos em julho, quase agosto e muito pouca coisa foi feita a esse respeito.
Me entusiasma muito em saber que muito há que se fazer, e desenvolver em diversos itens do setor rural. Infelizmente algumas pessoas se acomodam e nao fazem nada para mudar suas situacoes.
Pra mim, toda essa balbúrdia em cima da Gripe A (H1N1), nao passa de desvio de atencao para outras coisas que estao ocorrendo na Brasil. Nossa Mídia é mestra nisso. Também nao se fala mais em Febre Amarela, Dengue, crise mundial, etc...
Portanto, esquecamos da gripe A e passemos a nos preocupar mais em producao, produtividade e profissionalismo rural.
Uma boa semana à todos.
Apesar da crise mundial, esta é uma cidade "mui rica" como eles dizem. E terei o privilégio de visitar a famosa Feira de Palermo. Tenho acompanhado também o canal rural, onde pude presenciar o verdadeiro profissionalismo com que os produtores rurais daqui tratam dos assuntos rurais.
Gostaria que nossos clientes aí do Brasil também pensassem em seus negócios de forma mais profissinal, principalmente no que diz respeito à Certificacao das Unidades Armazenadoras, já que o tempo é exíguo. Já estamos em julho, quase agosto e muito pouca coisa foi feita a esse respeito.
Me entusiasma muito em saber que muito há que se fazer, e desenvolver em diversos itens do setor rural. Infelizmente algumas pessoas se acomodam e nao fazem nada para mudar suas situacoes.
Pra mim, toda essa balbúrdia em cima da Gripe A (H1N1), nao passa de desvio de atencao para outras coisas que estao ocorrendo na Brasil. Nossa Mídia é mestra nisso. Também nao se fala mais em Febre Amarela, Dengue, crise mundial, etc...
Portanto, esquecamos da gripe A e passemos a nos preocupar mais em producao, produtividade e profissionalismo rural.
Uma boa semana à todos.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Certificação de Unidades Armazenadoras
Caros Clientes e Amigos:
Alerto para o fato de o tempo estar passando e muito pouca coisa ainda foi feita no setor de Certificação das suas Unidades Armazenadoras.
Precisamos nos conscientizar de que o desafio está lançado, e que temos muito trabalho a realizar, pois não se faz Certificação da noite para o dia.
Tudo diz respeito à 3 itens: Registros, Pessoal e Equipamentos.
Parece simples atender à legislação mas não é. Temos de focar no assunto e resolvê-lo, pois o detalhamento para adequarmos uma unidade é grande e trabalhoso.
Temos de mudar nossa maneira de agir dentro de uma Unidade, se quisermos realmente oferecer à nossos clientes um serviço de qualidade. Isso que o MAPA/InMetro/Conab querem, visto estarmos buscando mercado consumidor tipo exportação.
Alerto mais uma vez à todos produtores e agentes desse processo, que dessa vez a data não será prorrogada. Depois não digam que não avisei...
Alerto para o fato de o tempo estar passando e muito pouca coisa ainda foi feita no setor de Certificação das suas Unidades Armazenadoras.
Precisamos nos conscientizar de que o desafio está lançado, e que temos muito trabalho a realizar, pois não se faz Certificação da noite para o dia.
Tudo diz respeito à 3 itens: Registros, Pessoal e Equipamentos.
Parece simples atender à legislação mas não é. Temos de focar no assunto e resolvê-lo, pois o detalhamento para adequarmos uma unidade é grande e trabalhoso.
Temos de mudar nossa maneira de agir dentro de uma Unidade, se quisermos realmente oferecer à nossos clientes um serviço de qualidade. Isso que o MAPA/InMetro/Conab querem, visto estarmos buscando mercado consumidor tipo exportação.
Alerto mais uma vez à todos produtores e agentes desse processo, que dessa vez a data não será prorrogada. Depois não digam que não avisei...
terça-feira, 24 de março de 2009
Expodireto 2009
Tive a oportunidade de participar desta grandiosa 10a. Expodireto, o que sou muito agradecido ao Sr.Werner Uhlmann, Diretor da Cycloar, quem me proporcionou espaço para juntos informarmos nossos clientes e amigos sobre o Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras.
Contatos novos, visitas à Stands de empresas fabricantes de equipamentos de secagem e armazenamento, foram algumas das atividades que desenvolvi por lá.
Até entrevista na Rádio Guaíba foi dada, a convite do Sr. Breno Pinheiro Prates, produtor do programa Correio Rural. Uma experiência e tanto...
Infelizmente, não pude visitar toda a feira, devido à sua grandiosidade, pois são mais de 100 hectares de ruas e avenidas. Muita coisa mesmo, e entendi que lá é que está toda a pujança do setor rural.
Volto reabastecido e certo de que a crise está na cabeça dos sem-criatividade...
Cada vez me convenço mais, que essa crise nos é imposta pela mídia derrotista, ou por pessoas que não acreditam no trabalho e dedicação.
A classe rural está de parabéns, por acima de tudo acreditar nessa capacidade de produzir alimentos e dividendos ao nosso país.
Dinheiro se cria no campo...
Contatos novos, visitas à Stands de empresas fabricantes de equipamentos de secagem e armazenamento, foram algumas das atividades que desenvolvi por lá.
Até entrevista na Rádio Guaíba foi dada, a convite do Sr. Breno Pinheiro Prates, produtor do programa Correio Rural. Uma experiência e tanto...
Infelizmente, não pude visitar toda a feira, devido à sua grandiosidade, pois são mais de 100 hectares de ruas e avenidas. Muita coisa mesmo, e entendi que lá é que está toda a pujança do setor rural.
Volto reabastecido e certo de que a crise está na cabeça dos sem-criatividade...
Cada vez me convenço mais, que essa crise nos é imposta pela mídia derrotista, ou por pessoas que não acreditam no trabalho e dedicação.
A classe rural está de parabéns, por acima de tudo acreditar nessa capacidade de produzir alimentos e dividendos ao nosso país.
Dinheiro se cria no campo...
terça-feira, 10 de março de 2009
Convite
Convido aos clientes, amigos e colegas a visitarem a 10a.Expodireto em Não Me Toque, no período de 16 à 20 de março, quando estaremos participando em conjunto com a empresa Cycloar no seu stand.
Lá teremos a oportunidade de discutirmos melhor o assunto da CERTIFICAÇÃO DE UNIDADES ARMAZENADORAS, tema esse que deve ser levado a sério, pois teremos prazo de implantação em função da aplicação da Instrução Normativa 33, do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Ressalto a importância daquelas empresa que tem Contrato de Armazenamento com a CONAB atenderem à IN33, pois certamente eles irão cobrar a Certificação dessas unidades. Quem não tiver, entendo que perderá o contrato em vigor, significando queda no faturamento.
Como ninguém gosta de perder dinheiro, sugiro dar atenção à Legislação atual em vigor.
Certificação de Unidades Armazenadoras agora é Lei!
Lá teremos a oportunidade de discutirmos melhor o assunto da CERTIFICAÇÃO DE UNIDADES ARMAZENADORAS, tema esse que deve ser levado a sério, pois teremos prazo de implantação em função da aplicação da Instrução Normativa 33, do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Ressalto a importância daquelas empresa que tem Contrato de Armazenamento com a CONAB atenderem à IN33, pois certamente eles irão cobrar a Certificação dessas unidades. Quem não tiver, entendo que perderá o contrato em vigor, significando queda no faturamento.
Como ninguém gosta de perder dinheiro, sugiro dar atenção à Legislação atual em vigor.
Certificação de Unidades Armazenadoras agora é Lei!
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Não confunda IN 33 com NR 33
Devido a grandes confusões no entendimento da legislação brasileira, muitos produtores acabam por se confundir com as siglas alfanuméricas que a identificam.
Um exemplo clássico e atual, diz respeito à Instrução Normativa No.33 do MAPA (Min.da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que normatiza o Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, que confunde-se em muitas cabeças com a NR 33 - Norma Regulamentadora sobre os Espaços Confinados do MTE (Min. do Trabalho e do Emprego).
A IN 33 do MAPA, estebelece uma revolução no sistema nacional de armazenamento de grãos, onde é compulsório atualmente, somente para Pessoas Jurídicas (Empresas) que prestem serviço a terceiros.
Já a NR 33 do MTE, estabelece critérios de segurança para adentrar-se a espaços confinados, que no meio do setor de armazenamento, diz respeito à poços de elevadores, silos armazenadores e moegas subterrâneas.
Continuo à disposição para maiores esclarecimentos.
Até breve.
Um exemplo clássico e atual, diz respeito à Instrução Normativa No.33 do MAPA (Min.da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que normatiza o Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, que confunde-se em muitas cabeças com a NR 33 - Norma Regulamentadora sobre os Espaços Confinados do MTE (Min. do Trabalho e do Emprego).
A IN 33 do MAPA, estebelece uma revolução no sistema nacional de armazenamento de grãos, onde é compulsório atualmente, somente para Pessoas Jurídicas (Empresas) que prestem serviço a terceiros.
Já a NR 33 do MTE, estabelece critérios de segurança para adentrar-se a espaços confinados, que no meio do setor de armazenamento, diz respeito à poços de elevadores, silos armazenadores e moegas subterrâneas.
Continuo à disposição para maiores esclarecimentos.
Até breve.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
FACILITANDO O ENTENDIMENTO DA IN33
Esta que pode ser considerada uma excelente ferramenta de trabalho (IN 33 do MAPA/Conab), não deve ser vista como uma Instrução complicada de ser implantada.
Na verdade ela divide-se em 3 linhas básicas:
Equipamentos, Treinamento de Pessoal e Registros.
No item das Obrigatoriedades, ela faz referência aos prazos para apresentação dos equipamentos solicitados. Alguns devem estar presentes na unidade no momento da vistoria (O1), por exemplo.
Já no tocante a linha de Treinamento de Pessoal da unidade armazenadora, deve haver um programa anual de treinamento dos funcionários, com uma carga horária mínima de 24 horas, podendo a gerência da unidade, escolher aqueles treinamentos que entender necessários à formação do seu pessoal.
Igualmente a IN 33 preconiza que deve haver registros de todas as ações executadas na UA, passando pelas planilhas de secagem dos grãos, termometria, MIP e MIR como exemplo.
Continuo à disposição das empresas para implantar um acompanhamento visando auxiliá-las no enquadramento desta Instrução Normativa.
Lembro à todos, que o prazo final é Dezembro de 2009 (IN 52/2008). Não deixem para última hora, pois o tempo passa muito rápido e o assunto é delicado, principalmente para àquelas empresas que têm Contrato de Armazenamento junto à CONAB. Se não tiverem a Certificação, a CONAB poderá cancelar tais contratos, significando prejuízo na certa.
Até breve.
Na verdade ela divide-se em 3 linhas básicas:
Equipamentos, Treinamento de Pessoal e Registros.
No item das Obrigatoriedades, ela faz referência aos prazos para apresentação dos equipamentos solicitados. Alguns devem estar presentes na unidade no momento da vistoria (O1), por exemplo.
Já no tocante a linha de Treinamento de Pessoal da unidade armazenadora, deve haver um programa anual de treinamento dos funcionários, com uma carga horária mínima de 24 horas, podendo a gerência da unidade, escolher aqueles treinamentos que entender necessários à formação do seu pessoal.
Igualmente a IN 33 preconiza que deve haver registros de todas as ações executadas na UA, passando pelas planilhas de secagem dos grãos, termometria, MIP e MIR como exemplo.
Continuo à disposição das empresas para implantar um acompanhamento visando auxiliá-las no enquadramento desta Instrução Normativa.
Lembro à todos, que o prazo final é Dezembro de 2009 (IN 52/2008). Não deixem para última hora, pois o tempo passa muito rápido e o assunto é delicado, principalmente para àquelas empresas que têm Contrato de Armazenamento junto à CONAB. Se não tiverem a Certificação, a CONAB poderá cancelar tais contratos, significando prejuízo na certa.
Até breve.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Novidades e E-mail
Ao longo deste 2009, como projeto pessoal, pretendo manter informados todos clientes, colegas e amigos com respeito ao assunto Secagem e Armazenagem de Grãos.
Meu foco será atualizar esse mercado, via informação. Como Consultor, entendo que essa é uma maneira rápida, de em poucas palavras transmitir informações, fazendo chegar essas informações a quem mais precisa. Espero ser bem entendido nesta intenção...
Estou disponível para esclarecimentos.
Àqueles que não quiserem receber tais informações enviadas, favor solicitarem cancelamento via e-mail.
Àqueles que quiserem receber essas atualizações, que por ventura não os tenha cadastrados em meus arquivos, me solicitem cadastramento, pois será um grande prazer em tê-los como parceiros.
Boa semana.
Meu foco será atualizar esse mercado, via informação. Como Consultor, entendo que essa é uma maneira rápida, de em poucas palavras transmitir informações, fazendo chegar essas informações a quem mais precisa. Espero ser bem entendido nesta intenção...
Estou disponível para esclarecimentos.
Àqueles que não quiserem receber tais informações enviadas, favor solicitarem cancelamento via e-mail.
Àqueles que quiserem receber essas atualizações, que por ventura não os tenha cadastrados em meus arquivos, me solicitem cadastramento, pois será um grande prazer em tê-los como parceiros.
Boa semana.
Feliz 2009
Desejo à todos clientes e amigos um Feliz e Próspero 2009!
Que neste ano façamos dos nossos trabalhos, grandes momentos de realizações e aproximação entre todos.
2009 promete ser um ano de grandes desafios e trabalhos.
Tirem o "S"da CRISE. Portanto, CRIEm e realizem!
Um Grande abraço à todos.
Que neste ano façamos dos nossos trabalhos, grandes momentos de realizações e aproximação entre todos.
2009 promete ser um ano de grandes desafios e trabalhos.
Tirem o "S"da CRISE. Portanto, CRIEm e realizem!
Um Grande abraço à todos.
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