Durante a 67a.Expofeira de Alegrete, realizada pelo Sindicato Rural de Alegrete, fui convidado peo CREA-Inspetoria de Alegrete, a ministrar palestra sobre a NR 31. Esperava que o público fosse de somente colegas e produtores rurais. Mas havia 5 produtores somente e um número expressivo de estudantes da Unipampa,a maioria estudante de Engenharia Elétrica, já que o palestrante que me sucederia era da área e falaria sobre a NR 10, de interesse dessa platéia. Entendo que os produtores estavam semeando suas áreas, mas com um assunto tão interessante, não por minha causa ou abordagem, mas realmente de interesse da classe produtora, esperava uma maior participação. E ainda por ter a Associação dos Arrozeiros de Alegrete como co-promotora. Infelizmente nossos produtores não se profissionalizaram, o que é uma lástima. E pagarão caro por isso, na medida em que a desinformação fará com que a fiscalização se torne arrecadadora.
No Sábado, a convite da Associação dos Arrozeiros de Alegrete, participei de um programa de rádio (das 12 às 13 horas), exatamente para comentar a NR 31 e os cursos que ministro nessa área.
Obtive como resposta desse programa muitos elogios, e uma reclamação.
Creio que o produtor reclamante, está desestimulado e míope, uma vez que parece que fui eu o elaborador dessa norma. Esqueceu que a tendência em nosso país é que haja uma profissionalização das atividades, e que a segurança no trabalho deve ser assunto da maior importância a seu empreendimento rural, até para protegê-lo de um possível sinistro. Mas sempre o culpado do seu insucesso é o governo, são as leis, é o mercado, enfim, os outros...
Mas os elogios compensam qualquer desgosto, e nos dá satisfação em continuar levando tecnologia e informação à toda classe rural.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
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3 comentários:
parabens cesar estes precisão ouvir a acreditar que em Alegrete temos pessoas com capacidade e conhecimento para mudar a realidade,para podermos ser competitivos,tornando a propriedade rural uma empresa rural,com o uso da tecnologia que esta disponivel.só assim venceremos a dita crise,porque quem não se atualiza vai sair da sua atividade e culpar todo o mundo,falta competência,só os que tiverem eficâcia nas suas atividades,sairão da crise,a crise é boa porque elimina os que não tem competência,ela separa o bom administrador do que não administra os seus resultados.até mais cesar
claudinho
Caro César... me identifiquei muito ao ler o teu blog; sou Engenheiro Agrícola., pós graduado em Segurança do Trabalho e auditor técnico de unidades armazenadoras, e vejo claramente que os nossos agricultores sofrem muito com um grave problema de compactação... não do solo e sim do cerébro... não são todos e estaria sendo injusto se dissesse isto.
Porém estamos vendo claramente que o mundo evolui rapidamente e a que a base de toda esta legislação trabalhista vem ainda do final dos anos 70 (a NR 31 é mais nova), e ainda assim o setor agrícola reluta em aceitar as NRs.
Pels minhas andanças no Brasil vejo que muitos estados (GO, BA) econtran-se bem mais adiantados em relação a toda essa legislação, mas somente por causa da fiscalização que é bem atuante.
Quanto ainda teremos que perder até que os nossos agricultores percebam que tudo está mudando muito rapidamente? será que nunca teremos produtores pró-ativos e sim só os reativos?
Abraço e siga em frente!
Carlos Augusto T. Paim
Obrigado pelo contato. Também como estudante de Engenharia de Segurança do Trabalho, sei que temos um espaço enorme de crescimento profissional nessa área. É muito bom termos muitos profissionais levando informação ao campo. Tenho dito que o setor só crescerá se houver profissionalismo de todos os envolvidos, inclusive os próprios produtores terão de ser mais profissionais.
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