sábado, 20 de fevereiro de 2010

Consultoria em Secagem e Armazenagem de Grãos

Estou realmente impressionado com a desinformação de produtores sobre o processo de secagem e armazenamento de grãos, o que me evidencia a necessidade de conseguir levar essas informações ao campo. Para um Consultor o que interessa é a sua demanda como Técnico. E nesse aspecto tenho sido bem procurado ultimamente para corrigir algumas falhas nos processos de secagem de arroz.
Acredito que os produtores estão mais preocupados com o resultado do produto que processam, entendendo que uma farta colheita começa antes da recepção e secagem. Passa por uma boa semente, fertilidade do solo, manejo da irrigação, controle de inços, monitoramento da sua lavoura, enfim, tudo aquilo que determine uma boa produtividade, passando por regulagens de maquinário e operação de colheita bem feita, com pessoal treinado. A visão é reduzir perdas...
Mas na unidade de secagem não melhoramos o rendimento de engenho do arroz. Começa antes, na lavoura por tudo o que já foi comentado.
Atualmente caminhamos no sentido de rastrear grãos. E no processo de secagem e armazenamento, anotar significa acompanhar, saber o que está ocorrendo com a massa dos grãos. Secar arroz "mordendo nos dentes" para saber que umidade está o arroz é passado... Temos de ser mais profissionais...
Fico extremamente satisfeito com os resultados alcançados em Bororé (São Borja), Plano Alto (Uruguaiana) e em Alegrete. Espero estar contribuindo com resultados positivos para esses produtores.
Continuo à disposição...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Devolução do FUNRURAL. Seu fim está com os dias contados.

As principais agências de notícias tem noticiado o fim do FUNRURAL, a partir de uma ação julgada procedente no STF na primeira semana de fevereiro (R.E. No.363.852).
Com certeza isso demandará uma avalanche de ações na justiça visando devolução deste Imposto, já que era obrigação recolher 2,3 % do valor bruto para Pessoas Físicas, e 2,5 % para Pessoas Jurídicas, arrecadados com a venda de produtos primários, valor esse sobre o valor bruto de venda. Certamente um valor que importa em bilhões de reais, somando-se toda a produção agrícola do país.
Cito a seguir alguns links onde as matérias podem ser lidas:
Canal Rural-Carolina Bahia-04/fev
Agrolink Notícias-10/fev
Agrolink Notícias-12/fev
CNA-Canal do Produtor-18/fev

Muitos produtores a partir de agora podem, e devem habilitarem-se a ter esses valores restituídos, embora que para isso tenham de entrar com ação na justiça. Tem de ter em mente que uma ação contra a União pode levar anos, pois acabarão no STF, da mesma forma que aquela originária deste resultado e que determinou a jurisprudência para novas ações.

Caso algum produtor tenha interesse nesse assunto, pode contactar comigo, que encaminharei escritórios especializados que poderão certamente dar suporte a uma ação judicial deste porte. Seriedade e honestidade são itens fundamentais nessa hora.

Para não fugir do nosso tema, quem sabe não estão aí recursos financeiros para reformarmos nossas unidades armazenadoras, ou atualizarmos nosso maquinário e parque fabril?

Fica a dica...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Conab - Um erro não justifica o outro...

Em notícia na Zero hora de hoje, manchete diz que "TCU identifica irregularidades na Conab". A matéria : "Jornal Valor Econômico de hoje vem com uma matéria de capa sobre irregularidades na Conab. A reportagem explica que as informações fazem parte de uma auditoria inédita realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que mostra uma estrutura sucateada. O relatório tem 22 páginas. Olha o que diz uma das partes da conclusão do TCU:

Neste relatório foi apontado que os próprios armazéns da Conab não atendem a requisitos necessários para que sejam habilitados tecnicamente para recepção de produtos. A situação piora quando se analisa a situação desses amarzéns públicos ante os critérios para Certificação de Unidades Armazenadoras, que será implantada em 2010″ (grifo do consultor).

A Conab deve divulgar uma nota oficial hoje à tarde sobre o assunto."

Uma coisa é certa, que a Certificação está trazendo serviços de mais qualidade ao consumidor brasileiro, e quem sabe ao estrangeiro também, na medida em que queremos nos firmar como exportadores de grãos.

Que esse episódio sirva para alertar o governo, de que muita coisa precisa ser revista no País, principalmente de agirmos com seriedade junto a um setor que gera riquezas e divisas ao nosso Brasil. Não podemos aceitar que a única empresa estatal do setor de armazenagem, cobre dos produtores uma ação que ela própria não executa.

Lembremos que se educa pelo exemplo...

Assim fica difícil de convencer produtores de que eles têm de agir logo... e certificar suas unidades, uma vez que o próprio governo desleixa com suas unidades.
No mínimo inaceitável. Como diria o Boris Casoy: ...é uma vergonha!